O vereador Edi Bagé estuda a possibilidade de implantação de receituário legível. De acordo com o vereador, a medida tem como objetivo evitar os erros de interpretação das receitas escritas com caligrafia indecifrável, o que pode colocar em risco a saúde do paciente. Para justificar sua propositura, o vereador utilizou como base pesquisa da Universidade de São Paulo (USP), que constatou que erros de prescrição podem causar consequências maléficas ao paciente. “Muitas vezes, o profissional não consegue ler corretamente o receituário devido à maneira como foi escrita a receita médica. Enfim, trata-se de uma proposta de grande alcance social e que atenderá as reclamações de vários pacientes com receitas difíceis de serem lidas”, concluiu.
A medida ainda prevê que as receitas não contenham abreviaturas e que tenham mais informações do local de expedição e dos pacientes, como endereços e nomes, além de indicação, se o medicamento é de uso tópico ou interno, além de dosagens e concentração.