A iminente demissão em massa dos funcionários do Hospital de Viamão, aliada à falta de informações claras sobre o fechamento ou venda da única instituição hospitalar da cidade, despertou a preocupação do SIMVIA e do SINDISAÚDE.
Na última semana, um grupo de pessoas, sindicalistas e movimentos da cidade, promoveu um protesto pacífico em frente ao hospital, alertando para o problema que envolve a saúde dos viamonenses. Após a manifestação em frente ao hospital, o grupo se dirigiu à Câmara de Vereadores, onde foram surpreendidos pela presença da Brigada Militar e da Guarda Municipal.
O objetivo dos manifestantes era discutir e construir medidas para os funcionários do hospital, que estão sem saber o que vai ou não acontecer. Maria Darcila Tinoco, presidente do SIMVIA, lamentou a situação. “É difícil acreditar e causa estranheza que tenham enviado 16 brigadianos e 4 carros para nos aguardarem, após a caminhada do hospital até a Câmara”, falou Darcila Tinoco.
A presidente ressaltou que o grupo de pessoas estava lutando pelos direitos da população e dos funcionários do hospital, que estão prestes a perder seus empregos e enfrentam incertezas quanto às rescisões. “Nosso movimento busca clareza sobre como será essa transição.
É importante esclarecer que, até ontem, este governo não ofereceu nenhuma assistência. Se o hospital está nesta situação hoje, é porque não recebeu o apoio necessário deste governo”, ressaltou a presidente.
Darcila Tinoco destacou que, durante a pandemia, esses profissionais eram tudo para a população. “Eram os salvadores, heróis e cuidaram de milhares de vidas. E agora, quem os salvará desta situação?” questionou Darcila Tinoco.