Na última semana, os ex-vereadores de Viamão e articuladores do Movimento Não ao Pedágio, Guto Lopes e Adão Pretto ingressaram no Ministério Público de Contas do Rio Grande do Sul, contra a privatização das rodovias ERS-040 e ERS-118, que são alvos de instalação de novos pedágios pelo Governo do Estado. Eles questionam no documento os investimentos de mais de R$ 420 milhões de dinheiro público na ERS 118, que seguem sendo aplicados em obras e que tão logo passaria para as mãos da iniciativa privada. Sobre a ERS-040, que após muita discussão política e jurídica deu, através de decisão do STJ, o direito à isenção aos moradores de Viamão, Guto Lopes e Adão Pretto pretendem barrar a mudança da praça e a cobrança integral dos viamonenses. “Já tivemos a péssima experiência da privatização de rodovias e as únicas boas lembranças que temos são decorrentes da Empresa Pública de Rodovias – EGR. A 118 segue em obras com dinheiro público e tão logo será entregue à iniciativa privada para privatização e a 040 depois de 20 anos, questionamos o direito adquirido do cidadão viamonense de não pagar pedágio na rodovia”, destacou Guto Lopes. Adão Pretto questionou a extinção da EGR, que hoje é responsável por parte das rodovias pedagiadas no Estado e, no caso de Viamão, o trecho da 040, se mantida a praça de pedágio ainda dentro dos limites do município, os viamonenses seguiriam isentos da tarifa, que conforme ele mesmo, os valores já anunciados pelo Governo do RS, são absurdos, ultrapassando o valor de R$ 7,00.