No dia 22 de junho, a CDL Viamão participou da visitação de membros do Movimento RS 118 Sem Pedágios à Assembleia Legislativa gaúcha, que teve o objetivo de conversar com os deputados e reafirmar o posicionamento contrário à proposta do Governo do Estado de pedagiar a ERS 118 entre Gravataí e Alvorada. A comitiva do Movimento RS 118 Sem Pedágios é formada por Andre Campos (vice-presidente da Federasul e vice-presidente da ACC), Maurício Cardoso (vice-presidente da ACIAL e diretor Regional da Federasul), Darcy Zottis (diretor Regional da Federasul e AGV) e Milton Pires (presidente da CDL Viamão e diretor da AGV). A comitiva passou pelos 55 gabinetes, conversando e buscando apoio dos deputados estaduais de todos os partidos que, em maioria, já estão cientes deste projeto do Governo do Estado que prevê a criação ou remanejamento de 22 praças de pedágios nas estradas do Rio Grande do Sul. Aos deputados presentes e às suas assessorias foi entregue uma pasta com o material que embasa o posicionamento das entidades representativas dos municípios da região metropolitana de Porto Alegre que serão impactados com a possível praça de pedágio na ERS 118 para facilitar o entendimento das lideranças políticas sobre um assuntos que foi pouco debatido pelas comunidades que utilizam esta via para deslocamento diário, como via urbana e como via de fluxo econômico entre os municípios vizinhos. Outra observação feita com muita ênfase aos deputados foi que tratasse de uma via recentemente duplicada com recursos públicos, num total próximo de R$ 400 milhões pagos com dinheiro do povo gaúcho e agora que a obra na ERS 118 foi entregue parcialmente duplicada – trecho entre Sapucaia do Sul e Gravataí, até o próximo limite com Alvorada, a altura da Free way, o governo estadual tenta pedagiar a via sem levar em conta o prejuízo para os município que utilizam esta ERS, nem a preocupação da população local que será diretamente afetada pela fuga de novos investimentos, bem como o encarecimentos dos produtos econômicos e dos serviços das empresas já instaladas ao longo da via, prejudicando diretamente o desenvolvimento, principalmente, de Alvorada e de Viamão. “É lamentável que num momento como este, em que os esforços para sobreviver com saúde e economicamente, ainda dentro de uma pandemia, somos surpreendidos com este projeto do Governo do Estado que castiga ainda mais a população dos municípios que utilizam a ERS 118 para sobrevivência e desenvolvimento econômico. Lamentamos profundamente a falta de diálogo e consciência pública do governo estadual ao penalizar. Caso isso venha realmente a acontecer como planejado pelo governador, os dois municípios que mais carecem de investimentos para alavancar suas economias locais, como Viamão e Alvorada, pois estão entre os dez municípios de menor PIB do Estado, serão prejudicados. Isso influencia diretamente na qualidade de vida de suas populações e na expectativa de desenvolvimento futuro num curto espaço de tempo. Aproveitamos este diálogo direto com os deputados estaduais, que nos receberam com muita atenção ao assunto, para lembrá-los que no caso de Viamão, a situação ainda poderá ser mais crítica, pois hoje o município não paga nenhum pedágio para circular nos seus limites com outros municípios, mas com a recolocação da praça de pedágio da ERS 040 para o limite com Capivari do Sul, os viamonenses passarão a pagar dois pedágios para circular ou para entregar seus produtos a outros municípios da região, além de reprimir futuros investimentos na cidade”, manifestou Milton Pires.