No dia 27 de dezembro, a Câmara Municipal de Viamão realizou a inauguração da galeria de ex-presidentes e das mulheres vereadoras. O evento contou com a presença de ex-presidentes e mulheres que foram protagonistas na presença feminina no Legislativo. Participaram, ainda, familiares, além de assessores da Casa. O presidente do Poder Legislativo, Francinei Bonatto (PSDB) lembrou que a galeria é um reconhecimento pelos vereadores que comandaram o Legislativo. “É uma forma de ter reconhecido o trabalho que fizeram em outros tempos, e que foi importante para fortalecer o poder”, citou. Ele mencionou que foi uma honra ter dirigido a Câmara durante este ano. Em nome dos ex-presidentes, Xandão Gomes elogiou a iniciativa de manter vivos na memória do Legislativo, os nomes daqueles que conduziram os trabalhos ao longo dos últimos anos. “É uma forma de valorizar quem já trabalhou muito pelo município. É um reconhecimento justo manter estes quadros em exposição para que a comunidade veja quem já foi protagonista desta Casa”, disse o vereador Xandão Gomes. A vereadora Belamar Pinheiro fez o pronunciamento em nome das integrantes da galeria e ressaltou a importância das mulheres no cenário político. “Somos importantes à medida que abrimos caminho num campo dominado predominantemente pelos homens. Tivemos muitas dificuldades para conquistarmos nossa valorização e para mostrar a capacidade para exercer nosso mandato com grandeza”, finalizou. Terezinha Labres, que foi vereadora entre 1997-2000, disse, ao Jornal Opinião, que tem saudades da sua época. Terezinha contou um pouco de sua trajetória política. “Sempre trabalhei pelos mais carentes da Vila Esmeralda, onde morei por 50 anos. Mantínhamos uma clínica médica em casa, que atendida em média 500 pessoas por mês. Era oferecido salas para os médicos que atendiam seus convênios. Não era cobrado aluguel, luz, água, nem a limpeza. Em contrapartida, eles atendiam as pessoas carentes gratuitamente”, contou a ex-vereadora. Terezinha salientou que mantinha uma creche para em torno de 100 crianças, com o apoio da comunidade, para que as mães deixassem as crianças para poderem trabalhar. Terezinha salientou que ajudava até nos sepultamento das pessoas carentes de sua comunidade. “Se fosse o caso faria tudo isto novamente”, finalizou a Terezinha.