No dia 16 de abril, o presidente da CDL Viamão, Milton Pires, acompanhou a sessão histórica da Câmara de Vereadores, pois foi a primeira realizada sem a presença física de público, mas transmitida via digital. Na oportunidade, Milton Pires recebeu o convite da presidência da Casa Legislativa para fazer um relato da atual situação do mercado local. Utilizando a tribuna, o presidente da CDL Viamão falou da dramática situação vivida pelos lojistas e empreendedores do município, a falta de perspectiva do segmento e as preocupações com o pós-pandemia. “Primeiramente, agradeço a oportunidade ao presidente desta Casa, vereador Dilamar dos Santos, e aos demais vereadores pela sensibilidade do momento e por escutar nossas demandas. Agradeço, especialmente, as palavras dos vereadores Pox, Nadim e Francinei que mostraram-se preocupados com as consequências do fechamento vertical do comércio viamonense e, consequentemente, com os comerciantes, suas famílias e seus colaboradores. Todos devem saber que este fechamento do comércio afeta diretamente a vida da sociedade viamonense, pois o comércio local é o maior empregador da cidade. E quando se fala em salvar vidas, devemos lembrar que também são vidas que estão atrás dos balcões das lojas, são sonhos de uma vida toda, são famílias que empenharam todas as suas energias e forças para construir suas empresas e marcas, agregando também a vida e sonhos de seus colaboradores, para prestar um serviço fundamental a esta comunidade. Estas vidas também devem ser levadas em conta na hora da elaboração de um decreto municipal”, destacou Pires, que explanou dizendo que o momento é de união e busca de alternativas. “Sabemos que o prefeito não é o responsável direto pelo fechamento do comércio, mas é o responsável, juntamente com todos os vereadores desta Casa Legislativa, por buscar alternativas e propor soluções para que o impacto desta pandemia do Covid 19 seja o menor possível na saúde e na vida social e econômica do nosso município. Da nossa parte, a CDL Viamão já apresentou algumas alternativas para a flexibilização e a abertura das lojas dos setores considerados não essenciais, por exemplo: a diminuição do horário de atendimento, o controle da circulação de clientes por metragem quadrada das lojas, o rodízio de colaboradores – com preservação dos que fazem parte do grupo de risco, diminuição de colaboradores para o atendimento ao público, ou até mesmo o atendimento feito apenas pelos proprietários e seus familiares. Naturalmente com todos os cuidados de higiene já largamente divulgados e exigidos pelo Governo do Estado e pelos órgãos de saúde. O momento é de união, creio que a Câmara de Vereadores pode continuar ajudando juridicamente e com conhecimento técnico, além de fazer seu papel de interlocutor entre a comunidade empresarial de nossa cidade e o Poder Executivo”, explicou Milton Pires. O presidente ainda salientou que o comércio local não pode ficar fechado por tempo indefinido, “A Casa do comerciante é a sua empresa”, finalizou.