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Ato contra o pedágio da ERS-118 paralisa a rodovia

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No dia 4 de fevereiro, mais de 100 pessoas realizaram uma manifestação pacífica às margens da ERS-118, no trecho de acesso a Alvorada. Por alguns minutos, a rodovia foi liberada somente para os manifestantes, sob a supervisão da Polícia Rodoviária Estadual.

Com as presenças do prefeito de Sapucaia do Sul, Volmir Rodrigues, do deputado estadual, Tiago Simon, de vereadores e empresários da região, o ato contra a instalação de uma praça de pedágio da rodovia, também teve o apoio de inúmeros motoristas, que colaram adesivos do Movimento e buzinavam em seus veículos.

A atividade organizada pelo Movimento RS 118 Sem Pedágio visa sensibilizar o governo pela não instalação da praça de pedágio prevista no Plano de Concessões do Governo Estadual.

De acordo com o coordenador do Movimento RS 118 Sem pedágio, Darcy Zottis, cobrar 30 anos de pedágio pela duplicação de 16km de via é uma conta que não fecha.

“Pagaríamos quarenta vezes essa conta, 4 bilhões de arrecadação contra 110 milhões da duplicação, justamente em uma das regiões mais pobres do Estado, que precisa de atenção do governo e não mais um custo diário que irá inibir os investimentos na região.

Pedágio urbano é injusto, aumenta o custo de vida, o transporte e ainda transfere grande parte do tráfego para vias dentro da cidade”, completou Zottis. Volmir Rodrigues salientou que é inadmissível implantar um pedágio urbano que atingirá pessoas de todo Rio Grande do Sul. “Esperamos que o Estado reveja esta posição”, acrescentou o prefeito.

O deputado Tiago Simon declarou que, entre todas as experiências malsucedidas de pedágios, a proposta de instalação de um pedágio entre as cidades mais vulneráveis da região, Viamão e Alvorada, é a pior de todas as iniciativas.

O presidente da CDL Viamão, Milton Pires, disse que a instalação de uma praça de pedágio entre Gravataí e Viamão vai impulsionar negativamente o desenvolvimento da região.

“Os pequenos comerciantes serão os mais impactados. Os produtos e os preços em Viamão sofrerão as consequências dessa instalação. Nós estamos aqui tentando evitar que o Governo do Estado prejudique Viamão”, ressaltou Milton Pires.